manda, cabei de reencontrar os elp.
botei prasplodir nas haghlands.
sábadão, fds.
moleques:
pra quem teve que crescer debaixo daqula merda que aprontaram em 64, emplenos 70s, os cara foram um adubo.
e então crescemos qnem líquem.
aquilo era uns paralelepípedos pela testa, e o pior, adentro.
daí o the wall, e os elp todos, santana, zappa, de então.
contracultura não era pra moleques, nessa.
e nos tocamos, ainda, nessas teclas, como se.
assim, femininamente, entendemm?
eu me lembro qdo um amigo me apresentou o som do otis redding.
minha cabeça explodiu.
tudo que eu sabia de música virou no mais completo avesso.
inda mais a blécmiúsik, mas nem por um caralho que não só.
foi um perfeito desastre.
o que era pra ser uma simples tarde c/(mais um) um simples beise, virou uma hecatombe poético-existencial.
enfim, trapaiou tudo, rock, pretos, blues, jazz (que eu vinha quase-entendendo), o movimento negro, o eu tenho um sonho do sir king, todo o movimeto beat, enfim, fodeo.
tudo.
aquilo era muito mais energia do que eu jamais atingiria.
e me pegou por isso:
quecaralhoessepretofilhadaputapensaquetem, porra?
tentei dançar, ainda.
morri no terceiro refrão.
qdo ele explodiu (morrer é pra mortais) foi uma dor quase alívio:
enquanto esse homem existir, não tem prá ninguém, ai meus pobres cadarços mal-amarrados...
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